14 de junho de 2015

Dia dos Namorados - Acho que ouvi sua voz [Oneshot]

Já foi o dia dos namorados? Já! Mas eu estava ocupada, ok? não namorando *risos*
Então vim trazer uma pequena oneshot de Inuyasha para o dia dos namorados atrasado que já foi mas no amor doce ainda tá valendo

Para quem tem conta no Social Spirit:

Kagome voltava da escola em meio aquele dia frio. Logo naquela noite iria nevar.
Geralmente naquela data ela ficava irritada. Suas amigas na escola começavam a comentar o que ela e o namorado rebelde fariam para celebrar, e então ela começava a contar histórias de maneira mais genérica – afinal, melhor não saberem que ela viajava no tempo e que ele era hanyou – sobre como Inuyasha era um grande idiota por diversos motivos, e como mais uma vez tinham brigado.
E ver os casais juntos ficava a pensar que provavelmente jamais teria algo assim com ele, pois ainda estava em duvida de seus sentimentos para com ela.
Mas naquele dia era diferente. Ela já sabia dos sentimentos dele, que a amava tanto quanto.
Pousou seus dedos lembrando-se do ultimo beijo e se perguntava se era melhor antes quando tinha insegurança e ele estava sempre ali ao seu lado, ao alcance de uma mão, ou se tento certeza e só com a esperança após longos meses – que se tornariam anos sem ela saber ainda – de vê-lo, de ficar em seus braços novamente.
Conversando com sua amiga por telefone sobre assuntos diversos, não soube como ou porquê, mas trocou o nome de alguém pelo dele.
- E o Inuyasha estava… – e parou de falar no mesmo instante.
- Seu ex-namorado? – Perguntou Eri do outro lado da linha após um longo período de silêncio. – O que foi? O que que tem ele? – Ela parecia mais empolgada, criando expectativas.
Kagome suspirou. Agora já o chamavam de ex-namorado dela… passaram tantas coisas juntos, e quando parecia que estava tudo certo que definitivamente poderiam começar… ele foi embora.
Quantas vezes ela não pulou naquele poço que não se abria mais. Ralou os joelhos, os braços. Depois de tantas lutas com youkais, já acreditava que não, jamais iria quebrar um osso, mas com tanta insistência em pular naquele poço caiu de mau jeito um mês atrás, por cima do próprio braço.
Se recuperou rápido. Olhava para o médico que a analisava, se lembrando dele. O médico não tinha seus olhos âmbares, seu olhar era profissional, Inuyasha sempre parecia estar cheio de preocupações, sempre ficava estampado no rosto dele e lhe enchia de bronca. Era o que a deixava contente.
É. Ele lhe daria bronca.
- Kagome…
Ergueu o rosto e olhou procurando onde aquela voz vinha.
- Inuyasha?


Chamou para ter certeza. Tinha certeza que tinha escutado sua voz.
E logo em seguida espirrou.
- Não é bom ficar andando no frio, Kagome. – Dizia Eri. – Vai pegar um resfriado, você sempre teve problemas de saúde, não deve abusar.
Ela deu um sorriso amarelo e uma risada forçada. Aquelas desculpas de doenças… queria voltar a ficar “doente”.
- Mas também já ouvi dizer que quando você espirra é porque alguém disse seu nome, e quando fala o nome da pessoa sem querer é porque ela está pensando em você.
Não se lembra como a conversa terminou, mas aquilo ficou em sua cabeça.
Será possível que…?
Olhou para céu. Quando aqui fazia sol, lá estava sol, quando aqui fazia frio, lá também o fazia. Então será que ele estaria vendo o mesmo céu que ela? Seus pensamentos estariam se encontrando naquele imensidão negra?
Abaixou o olhar. Não queria só os pensamentos, mas… já estava bom pra começar.
Da mochila tirou seu cachecol e se envolveu nele. Se esforçou para lembrar da rata-de-fogo. Certamente esse cachecol não era tão quente quanto.
Voltou à caminha sozinha entre aqueles felizes casais. Não era um bom dia para se lembrar dele.

Então sentiu o calor que estava vivo em sua memória, mas que não estava tão acostumada a receber daquela maneira. Sentiu sua presença, os braços dele passar pelo seus ombros e a envolve-la, ele ficando logo atrás de si. E ouviu mais uma vez sua voz, satisfeita, pronunciar seu nome:
- Kagome…
Por um instante perdeu o fôlego, incrédula foi se vivar para olhar o rosto que desejava mais do que tudo ver, decorar, tocar e não esquecer. Não deixar o tempo apagar.
- Inu… – se virou –…yasha?

Mas não havia ninguém lá.

Estava frio. Não tão frio para Inuyasha que era um hanyou, mas ainda assim, estava frio.
Acordou percebendo que havia pegado no sono na arvore sagrada.
Sentia um aperto no peito, que ao mesmo tempo bom e ruim, angustiante. Uma sensação nostálgica, e olhou para sua mão. Era como se tivesse acabado de tocar em algo quente.

Dormira e sonhará com ela, mas o toque pareceu-lhe tão real…

- Um sonho?


P.S.: as aberturas sempre dão spoilers, mas só agora que me toquei que essa abertura do Kanketsu-hen deu um p*ta dica do final do animê

4 comentários:

  1. Boa noite!!
    Passam-se anos e anos e eu não consigo abandonara INUYASHA!! Love forever esse mangá e anime... Mudando de assunto: Espero que não se importe em participar desta TAG: The Libster Award, pois Indiquei o seu blog. http://www.leituracomchocolate.com.br/2015/06/tag-liebster-award.html#more

    Att. Geisiana C. Souza

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    1. sim, Inuyasha é como um amor eterno ♥~(‘▽^人)
      ok, participo sim

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  2. Muito lindo. Você escreve muito bem, de forma suave e cativante. Fiquei completamente hipnotizada durante a leitura *-*

    InuYasha e Kagome são o melhor casal de todos os tempos!

    É impossível enjoar ou esquecer a história, por mais tempo que se passe...

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    1. Fico extremamente agradecida por saber que gostou
      Muito obrigada
      E sim, Inuyasha e Kagome são o melhor casal de todos os tempos e impossível enjoar do animê, do mangá, deles, de tudo naquele mundo q Rumiko-sensei criou
      Kissus
      Ja ne (*≧▽≦)ノシ))

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