Konnichiwa minna!
Estou respostado está oneshort, pra quem não sabe é a minha primeira.
Incrível né?
Minha primeira oneshort é do casal Miroku&Sango, e não do InuYasha&Kagome.
E assim é a vida, sempre com contradição.
Pelo menos são do mesmo anime *risos*.
Modifiquei, não muita coisa. Corrigi uns erros, tirei emotions desnecessários, - porque não curto mais por emotion em fanfic, só se tiver em uma parte em que tiver tendo um bate-papo por sms, ou algo do tipo - descrevi melhor as cenas e etc.
Mas basicamente continua a mesma, só que aperfeiçoada.
Sinopse:
Miroku sempre teve a mania de perdi a qualquer mulher que tivesse um filho com ele, até que um dia, surpreendentemente, uma aldeã jovem e apaixonada pelo monge aceita o pedido. Isso foi a gota d'água pra Sango. E ela decide que se Miroku pode se comporta com suas maneiras pervertidas, ela também pode. Ela irá pagar na mesma moeda.
Será que Miroku dará conta?
Naraku ainda estava vivo.
E
a Shikon no Tama não estava completa, faltava poucos fragmentos por isso o
grupo de InuYasha continuava a busca pelo os outros fragmentos
da joia.
Só que de um
modo mais pacifico...
TAP!
ou não.
- Sango me
desculpe eu não pode me controlar... - se explicava Miroku indo atrás de Sango
que caminhava pisando firme.
- Houshi
mentiroso, tarado e sem vergonha - remusgava Sango sem para
de se afastar de Miroku, se retirando da aldeia.
- Sango! -
Chamava Miroku.
- Me
deixa... EM PAZ! - Após desabafar (e deixar o grupo de olhos
arregalados) entrou para dentro da floresta.
- O que foi
dessa vez? - Pergunta Inuyasha sentado em posição de lótus; com as pernas
cruzadas em frente ao corpo e os braços cruzados.
- Ele
apalpou uma garota do vilarejo - responde Kagome em um suspiro
entristecido sentada em um dos degraus de madeira em frente à
cabana de dona Kaede - eu não entendo como Miroku pode ser tão...
baka.
Shippo
suspirou enquanto pulava pro colo de Kagome:
- Ele nunca
aprende.
Kirara miou e
balançou a cabeça concordando com o filhote de raposa.
Quando
anoiteceu a Kagome e Sango estavam dentro de uma das cabanas preparando a
comida, enquanto o resto ficava na outra cabana com Kaede vendo Miroku e a tal
garota apalpada levar bronca pela velha senhora mãe desta.
- Kagome!? -
chama Sango enquanto arrumava as vasilhas de arroz.
- Sim -
responde ela preparando os peixes que Inuyasha havia pescado.
- Posso lhe
dizer uma coisa? - Encarou-a
- Pode. O que
é?
- Sabe o
Miroku? - Comentou cabisbaixa.
- Sei.
- Então eu...
eu gosto muito dele Kagome. - Desabafou desviando o olhar da miko da era atual.
- Eu sei.
- Sabe? -
Surpreendeu-se Sango. - Mas como? Deu pra notar?
- Claro
que sim.
- Todos já
sabem?
- Oh, não -
negou Kagome enquanto temperava um dos peixes - Inuyasha ainda não se tocou,
mas Shippo é mais espertinho.
- Nossa! -
Surpreendeu-se - então todo esse tempo vocês já sabiam que estava sendo boba
por estar apaixonada por um mulherengo como ele? Esperando ser a única para
ele?
- Ah, Sango não
é bem assim...
- É assim sim,
Kagome - se levantou cabisbaixa, quase derrubando o jantar.
Por sorte
Kagome segurou.
-
Sango. Não se altere. Cause caiu tudo.
Sango
suspirou:
- Me desculpe
Kagome-chan, mas eu vou dar uma andada, sabe? - Ainda cabisbaixa, até
mais melancólica do que antes, disse - Pra me distrair. Eu volto mais
tarde, entre tanto não garanto chegar a tempo pro jantar. - Se retira da
casa de mandeira.
- Sango...
- murmura Kagome ao ver a amiga sair tão deprimida.
O pessoal
jantou e nada de Sango.
O tempo foi
passando e nada de Sango.
Miroku não
conseguira dormi naquela noite, se culpado pelo desaparecimento de Sango.
Já era de
manha, com todo se arrumando para continuarem a busca pelos fragmentos, mas
Sango ainda não havia chegado. Eles ficaram a esperar.
E finalmente
ela pareceu.
Perguntaram
pra onde ela tinha indo e porque demorou, mas ela agiu indiferente e não
respondeu nenhuma das perguntas.
Quando eles
estavam a ir embora da aldeia, a tal garota veio correndo na direção de Miroku:
- Espere!
Todos param
surpresos pela a aparição da garota.
- O que foi
Hitomi? - Pergunto Miroku amavelmente a ela, que corou.
- Por favor,
não vai - abraçou o monge - fique pelo menos mais um pouco.
- Bem... -
encarou Sango que estava furiosa -… temos que ir, então...
- Não temos
não!
- Hã? - Todos
encaram Sango.
Ela sorriu
amavelmente para a garota e lhe disse:
- Vamos ficar
mais um pouco, afinal não temos tanta presa.
- Jura?! - Os
olhos da garota se irradiarão. Hitomi soltou o monge ajoelhando-se diante Sango
- Domo arigato! Nem sei como posso lhe agradecer.
Hitomi era
mesmo uma garota bela de cabelos negros meio achocolatado e longos, presos em
um rabo-de-cavalo alto. Olhos pretos acinzentados, em um rosto delicado e
inocente, como de uma criança, mas ela já tinha um corpo cheio de curvas. Um
corpo de mulher.
Sango percebeu
que tal beleza agradava Miroku. O que a fazia se sentir incomodava, porque
não havia
algo nela que realmente agradava o monge. Era isso o que ela pensava.
- Ah, querido!
- Hitomi voltou a abraçar Miroku. - Você vai ficar mais tempo aqui comigo! Isso
é tão bom. - Fitou o monge, olhando dentro de seus olhos. - Não vou deixar essa
chance passar. Estou decidida, te darei um filho!
- Queeeee? -
Todos se espantaram, principalmente Sango.
Hitomi
continuou:
- Sei que você
pediu também pra minha irmã e pra metade das garotas do vilarejo…
Uma grande
gota começou a escorrer na cabeça de todos.
-… mas isso
não importa! Eu te darei um filho lindo como o pai. - Acariciou o rosto do
monge. Este estava chocada com a notícia dada pela garota. Ela
puxou-o - vamos logo com isso fofo, quanto mais cedo melhor!
- Mas
Hitome… - dizia Miroku vendo-se cedo arrastado a "força" pra paternidade
-… não acha que deve pensar melhor sobre isso? Não vejo nenhum problema em esperar.
- Dizia o monge meio atormentado pela ideia de finalmente, inacreditavelmente,
alguma mulher aceitar seu pedido pervertido.
E, por mais
impressionante que seja, ele sentia que não estava querendo aquilo.
Sango olhava
Miroku e Hitomi se dirigindo de volta a aldeia.
- Quem diria,
em? - Comentou Inuyasha chamando a atenção dela. - Ele finalmente conseguiu o
que tanto queria. Um filho.
Sango ficou
imóvel sentido às palavras de Inuyasha ecoar em sua cabeça: um filho… um filho… um filho!
Um filho de
Miroku. Mas não com ela, e sim com outra!
Ela
ficou novamente cabisbaixa, deixando seu cabelo cair sobre seus olhos
não deixando vê-los.
Kagome a
olhava daquele modo, sentindo-se deprimida pela a amiga. Amaldiçoou
Inuyasha por ter dito aquilo. De que maneira? Assim:
-
Inuyasha?!
- Hm?
-
OSUWARI!
O kotodama se
iluminou e novamente o hanyou foi de cara no chão.
oOoOooO Mais tarde... oOoOoOOoOoOo
- Sango! -
Chamava Inuyasha
- Sango! Onde
você está? - Gritava Kagome.
- SAN-GO! -
Berrava Miroku.
Todos estavam procurando
por ela dentro daquela floresta fechada na escuridão da noite. Se separam pra
ter mais chance de encontra-la e mesmo assim não encontraram.
Voltaram para
o vilarejo decepcionados pela falta de resultado da busca, e com esperanças que
ela poderia ter voltado pra o vilarejo. Mas não tinha retornado.
Já se fazia um
dia que não tinham sinal de Sango.
Kirara estava
afoita, impaciente. A pobre gata miava tristemente, com suas orelhas caídas.
Cabisbaixa.
Mas pelo fato
da taijiya (exterminadora de youkais) não ter levado sua leal nekomata, ela não
teria ido muito longe e voltaria.
Tomara.
Todos estavam
dormindo. Finalmente se renderam ao sonho. Menos Miroku e Kirara, que não
pregaram os olhos e ficaram a procurar Sango na madrugada.
Quando
voltaram de sua busca, o sol já tinha nascido. E sentada em um dos degraus
da cabana de madeira de Kaede estava a taijiya, encarando Miroku, enquanto
tomava chá. Sem expressão alguma em seu belo gosto.
- Ah, Sango… -
Suspirou o monge aliviado indo na direção dela. - Desse modo você me
mata do coração. Onde estava? O que aconteceu? - Ele tenta abraça-la, mas
ela desvia.
Seu rosto se
ilumina quando Kirara pula pro seus braços, até deixa a xicara do seu lado para
pegar a felina e a deixa-la em seu colo.
- Desculpa, te
deixei preocupada? – Perguntou ela a sua gata, a acariciando.
Miroku ficou a
olhando com os braços abertos, imaginando o quanto queria estar no lugar de
Kirara. Suspira pesadamente.
- Você ainda
tem a cara de pau de me pergunta "o que
aconteceu?" – Finalmente ela dá atenção ao monge, mas não da maneira que
ele desejava.
Kirara salta
pro chão, ao ponto em que sua dona se levanta com a xicara de barro. Furiosa,
Sango jogou o chá quente na face do hentai, que sentiu queimar enquanto
gemia de dor.
- Quantas
garotas você pediu pra que tivessem um filho teu? Ah, vamos ver, hm... - fez
tom sarcástico -… Kagome. A Kagome, Miroku! Você pediu pra ter um filho com
ela! Por quê? Deve ter achado ela bem gostosa, né?!
- Sango... -
se surpreendeu com o linguajar um tanto "improprio" dela. – Isso foi
há muito tempo, quando acabei de conhecer a senhorita Kagome, mas somos apenas
amigos.
- É isso
mesmo! - Berrou ela. – Você mau acaba de conhecer uma mulher e pronto! Já a
pede. Estou farta de te ver flertar com um bando de mulher! Falando em flertar…
me diz, você e Hitomi já fizeram uma reserva pra cegonha?
- Por que me
está tratando assim? - Pergunto ele sem compreendê-la.
- "Por
quê?" Porque é isso que você… - sua voz começou a ficar rouca e mais
difícil de se pronunciar. Ela estava com seus olhos já marejados - … porque
você… - começou a soluçar entre seu choro - … você, não… me respeita!
Nunca pediu pra ter um filho comigo! - Se entregou as lágrimas e caiu no choro.
Ele foi
abraça-la e ao envolve-la em seus braços sentiu um forte cheiro de álcool.
Sango está bêbada,
concluiu em seus pensamentos, o
cheiro de sake está tão forte nela. Com certeza deve ter bebido por todo
esse tempo que esteve sumida, inclusive nesta manhã.
Voltou a
falar:
- Sango você
tem que ir se deitar…
- Eu nãooo! -
Se soltou dos braços dele, tentado se manter em pé apontado pra ele, Cada
vez mais ela se sentia tonta. O Álcool finalmente estava voltando a fazer
efeito, ela conclui em seus pensamentos. – Você é um pervertido! - Deu uma
gargalhada. - Quer que eu vá deitar só pra se abusar de mim, né?
- Isso
jamais Sango. - Falou com a face séria.
- Ah, tá… sei…
finjo que acredito. - Riu de sua própria ironia. Ela perdeu o equilíbrio,
porém Miroku a pegou antes que caísse.
Ele perguntou
se ela estava bem, e ela respondeu com um sussurro em seu ouvindo com uma
voz roca e sedutora:
- Faça amor
comigo, houshi-sama…
- Sango… - se
surpreendeu.
- Me leve lá
pra dentro e me faça sua, Miroku. - Lhe clamava enquanto acariciava suas costas.
Sussurrou bem fraco. - Me ame.
- Eu… -
respirou fundo lutando contra seu desejo de tê-la. Ele a desejava mais que
tudo. Mas não daquela maneira. Não apenas seu corpo cheio de curvas, mas também
seu coração sensível. Ele precisava que ela se entregasse de corpo e alma.
Saber o que ela sentia por ele. -… não posso.
Ela se soltou
dele com o rosto repleto de fúria e magoa:
- Não sou
atraente o suficiente pro seu agrado, monge?
- Sango… - foi
tentar acalma-la, mas.…
TAP!
- Fique longe
de mim! - Disse ela após o tapa que dará nele. - Porque não vai se
esfregar na Hitomi, hã? Vou procurar um homem de verdade. - Virou-se e
começou a caminhar.
- COMO? – Ele
sentia o misto de espanto e raiva. Espanto pela a atitude repentina da morena.
Raiva pela ideia de só imagina-la com “um homem de verdade”.
- É isso mesmo
que você ouviu. Tchau, Miroku.
- Em! Sangoo!
Espera ai! Que negocio é esse de vai “procurar um homem de verdade"?
- Você vai
ver! - E saiu correndo lá pra onde estava os aldeãos.
- SANGO!
Dentro da cabana,
Inuyasha despertou com o gritou de Miroku, mas por sorte não havia despertado
Kagome que dormia gostosamente. Ele admirava-a dormindo.
- SANGOOO!
- Mais um grito de Miroku.
- Hum... -
Kagome se mexeu e abriu os olhos lentamente.
Maldito seja você Miroku,
pensava Inuyasha aborrecido pelo monge ter acordado sua Kagome de seu
sono.
- Inuyasha… -
chamou ela.
- Hm?
- O que é que está acontecendo? Por que toda essa
gritaria?
- Miroku e
Sango. – Disse simplesmente.
- Ela chegou?
- Pergunto feliz.
- Sim. E pelo
visto ainda não se acertou com Miroku.
- Ah… - ela
compreendeu -… Miroku não tem jeito mesmo, né?
- Keh! O que
você esperava de um pervertido? - A encarou ainda com mau humor. Xingando
Miroku mentalmente por ter despertado Kagome com seus meros problemas.
- Não sei. -
Ela finalmente percebeu a cara fechada do hanyou. - Por que está assim
Inuyasha?
- Assim como?
-
Mal-humorado.
Ele corou ao
lembrar que o motivo era ela.
Virou a cara
fingindo não está morrendo de vergonha e disse:
- Keh! Não te
interessa!
Ela disse
simplesmente:
- Osuwari.
O kotodoma se ativou e o hanyou foi de cara no chão.
Antes
mesmo de alcançar os aldeões, Sango acabou desmaiando no meio do caminho caindo
em no sono. Miroku a pegou nos braços e a levou de volta para a casa de madeira
da Kaede.
Passou-se
dois dias depois de todo aquele incidente.
Sango
andava de um jeito um tanto estranha; mexendo mais os quadris enquanto andava,
dando a impressão que rebolava. Piscando para desconhecidos que babavam pela
morena e lhe levavam flores à espera de sua atenção, e ela apenas lhes dava um
sorriso que desarmava qualquer guerreiro.
Miroku
se via cada vez mais irritando com a situação enquanto seus amigos só
assistiam. Ciúme. O sentimento que todos do grupo estavam acostumados a ver em
Inuyasha pela Kagome, que fazia o hanyou enlouquecer, agora viam no houshi pela
a taijiya.
Naquela
noite Kagome, enquanto preparava os peixes na cabana da senhora Kaede,
conversava com Sango sobre suas novas “atitudes”. Pois parecia que só Kagome
conseguia ver que através daqueles sorrisos que a exterminadora dava para os
aldeões, havia uma certa tristeza em seu olhar.
- Não
tenho nada Kagome-chan. – Dava sempre essa mesma resposta a todas as perguntas
que Kagome fazia pelo seu novo comportamento. Sempre desviando o olhar.
Kagome
lhe sorriu e se sentou ao lado da amiga:
- É por
causa do Miroku, não é?
Sango
não lhe respondeu, apenas ficou a encarar a parede de madeira.
- Não
acha que deveria ir falar com ele?
Ela
meneou a cabeça em negativo como resposta.
- Você acha
que se comporta como ele vai fazê-lo mudar?
Sango a
fitou, abrindo a boca para falar, mas nenhuma palavra saiu.
OooOoOoO No outro dia…
OoOoOOoOooOooo
- Ah! –
Um grito masculino foi ouvido por Kagome que acabou sendo acordada por isso.
Assustada
ela se levantou do futon, saindo da casa de madeira para ver o que acontecia lá
fora.
Lá
estavam Shippo, Miroku e até mesmo Kirara boquiabertos.
Inuyasha
estava mais que ruborizado de tão vermelho e Sango estava com um sorriso sem
jeito, coçando a cabeça sem jeito.
Kagome
já vira aquele sorriso.
Só que
no monge.
Algo
estava muito errado ali.
-
San-san-sango… – balbuciou o hanyou virando a cabeça tremulo para encara-la.
- Gomen
ne, Inuyasha – desculpou-se ela ainda com aquele sorriso.
Aquele
sorriso que atormentava Kagome, pois já vira muitas vezes em Miroku após
aprontar algo.
Isso
deixou a colegial mais curiosa e temerosa.
Inuyasha
deu uns três passos pra trás se distanciando da exterminadora.
- Quem
foi que gritou? – Perguntou a miko da era atual.
Todos
olharam pra ela.
- Foi o
Inuyasha – respondeu Shippo corando.
Isso
preocupou ainda mais a Kagome, que saiu da soleira de Kaede ficando frente a
frente com Inuyasha. E lhe perguntou:
- O que
aconteceu Inuyasha?
Ele
ficou mais vermelho, se for possível, e desviou o olhar.
Ela
olhou para os outros atrás dele e eles também desviaram o olhar. Então ela
fitou Sango e está fez ojigi (reverência oriental de se inclinar para frente) e
lhe disse:
- Gomen
ne, Kagome-chan. – Voltou a olhar o Inuyasha e fez novamente o ojigi. - Gomen
ne, Inuyasha… pelo susto.
- Só
pelo susto? – Perguntou Miroku indignado e chocado.
Ela
piscou e confirmou:
- Só
pelo susto. – E saiu dali indo na direção dos aldeões.
Todos
ficaram a mirando se distância com os olhos arregalados.
Kagome
teve certeza em seus pensamentos, apesar de não presenciar a cena que
comprovava suas suspeitas, ela sabia: Sango estava agindo igual à Miroku.
- Mas o
que aconteceu? – Kagome voltou à pergunta. – Por que o Inuyasha está vermelho?
Ninguém
respondeu.
Então,
nervosa, Kagome anda em direção a Miroku e lhe questiona:
- Você
sabe de alguma coisa Miroku?
- Ah,
veja bem… – tentava se fugir da pergunta.
Até que
Shippo - aparentemente o mais corajoso do grupo naquele momento - finalmente
respondeu:
- Nos
estávamos falando de como pegar mais fragmentos até que do nada Sango-chan…
apalpou o Inuyasha, igual o Miroku faz com as garotas. Pronto! Falei!
-
QUEEEEEEEE? – Surpreendeu-se Kagome. E depois olhou Inuyasha com fúria.
O
hanyou sem entender perguntou:
- O que
foi?
E levou
um…:
-
Osuwari!
E foi de cara no chão, como esperado.
Levantou
a cabeça:
- O que
eu fiz Kagome?
Ela se
aproximou dele e se inclinou, apoiando as mãos em seus joelhos para encara-lo
melhor no chão:
- Nada.
- E
então…? – questionou o hanyou.
- Por
isso mesmo. Por que não a impediu, seu sem-vergonha!
- Eu
fui pego de surpresa, baka! Eu ia adivinha que ela iria fazer isso?
- É
verdade, – concordou Shippo. – da Sango a gente nunca imaginaria isso.
Miroku
se aproximou do hanyou ainda espatifado no chão e disse:
- Eles
tem razão Kagome-sama, como adivinharíamos? E o pior; por que ela escolheu o
Inuyasha e não a mim?
Todos caíram
de lado, incrédulos.
-
Miroku seu BAKA! – Irritou-se Kagome. – Ela fez isso pra te deixar com ciúmes!
-
Ciúme? – Repetiu o monge.
- Claro
que sim. – Confirmou a colegial. – É por isso que ela tá agindo assim durante
todos esses dias. Porque você finalmente conseguiu uma garota que aceitasse te
dar um filho, e isso foi a gota d’água pra Sango-chan!
- A
Kagome tem razão. – Apoiou Shippo com a Kirara movendo a cabeça em “sim” pra
tudo que Kagome dizia.
- Ah,
então é por isso. – O monge ficou pensativo como se tivesse encaixando as
coisas mentalmente. – Tem razão Kagome-sama. Não concorda Inuyasha?
- É,
isso faz bastante sentido, mas porque justo eu tinha que ser a vitima? Me sinto
tão vulnerável agora…
*Gota
gigante em todo mundo*
-
Houshi-sama. – Surge Hitomi, correndo. – Venha, eu fiz uns doces pra você.
Miroku
diz a Kagome:
- Eu
vou dispensar Hitomi do melhor jeito e depois vou falar com Sango.
- Faça
isso. - Sorriu-lhe Kagome, fazendo positivo com os polegares.
O monge
se foi sorridente olhando seus amigos, até alcançar Hitomi e sair com ela.
Inuyasha
se sentou em posição de lótus, e ele e Kagome ficaram a olhar os dois se distanciarem.
- Mas
que baka esse monge. – Disse o hanyou. – Não era óbvio que ele não podia ficar
com as duas?
- E a
Sango então? – Dizia Kagome. – Ela deveria dizer logo que ela o amava, em vez
de ficar guardando esse sofrimento só pra ela. Será que ela não viu que ele não
é adivinha?
- Ele
já deveria ter se declarado pra ela. Mais um pouco e ele perderia a garota por
não ter coragem de se falar o que sente. Era só parar pra pensar que logo se decidiria,
estava tudo muito obvio.
- E tem
que ter segurança em si própria, e não ficar se diminuindo por causa da outra.
– Completou Kagome o que Inuyasha dizia. – Se você ama tem que dizer
e pronto, pra que enrolar. Tem que falar pra ele “ou ela ou eu” e pronto.
- Com
certeza. – Confirmou o hanyou. – e o mais rápido possível. Pra que tanta
infantilidade. Beija ela e diz que ama e pronto.
- Com
certeza. – Confirmou a colegial.
Shippo
e Kirara olhavam pros dois e depois se entreolharam. Shippo meneou a cabeça e
comentou:
- Ó
quem fala.
Kirara
concordou
Inuyasha
e Kagome o olharam e depois se entreolharam e sem entender perguntaram:
- O que
você quis dizer com isso?
- Nada
não. - Respondeu Shippo entendiado, como Kirara que suspirou.
Kagome
e Inuyasha voltaram a se entreolharem sem entender nada.
Mais
tarde, Miroku encontrou Sango na beira de um rio e sorrindo sentou-se ao seu
lado.
- Se
veio me dar uma bronca pode esquecer. – Disse ela sem fita-lo, enquanto ele se
sentava. – Você já fez a mesma coisa, ou melhor, faz a mesma
coisa. – Cruzou os braços.
- Tem
razão Sango, por isso mesmo eu não vim dar bronca. Vim te dizer que não quero
ter filho com outra mulher a não ser você.
Sango
ficou estática e por um momento eles ficaram em silêncio.
O que foi isso? Ela
pensava sem acreditar no que seus ouvidos haviam captados.
A brisa
moveu as vestes e os cabelos de ambos, levando pétalas de sakuranos consigo e
fazendo o único som ali.
Sango
quebrou o silêncio:
-
Es-es-está mentindo. – Ela se negava a acreditar.
- Te
juro que é verdade. Até dispensei a Hitomi. Dispenso qualquer mulher por você.
- Ah,
é? – Virou-se ela para encara-lo. – Então por que pergunta pra qualquer mulher
que tenha um filho seu? E por que me rejeitou naquela noite?
-
Sango, você estava fora de si. Se tivéssemos dormindo juntos naquela noite
eu só teria tido o seu corpo e não é assim que eu a quero. Eu a quero por
completo.
- Miroku…
O
gramando se moveu suavemente com outra brisa e um casal de passarinhos pousaram
em um galho da árvore em que eles aproveitavam a sombra.
Miroku
pegou nas mãos da exterminadora e fitando seus olhos lhe disse:
- Ashiteru
Sango. Te amo como nunca amei ou amarei ninguém, por isso te pedi há muito
tempo que depois de tudo ter acabado; Naraku e a shiko na tama, para nós nos
casarmos. Você se lembra?
Os
olhos de Sango se encheram de lagrimas e ela movem a cabeça concordando.
-
Lembra que você concordou?
Novamente
ela meneou a cabeça em positivo.
- Você mudou
de ideia?
Sango
murmurou um “não” que fez Miroku sorrir.
- Você
me ama Sango?
-
Siiim! – Gritou o abraçando o mais forte possível.
Depois
de ele avisar que estava perdendo o folego pelo o abraço, que o estava
sufocando, afinal Sango era bastante forte, ela diminuiu a força e o abraçou
tranquilamente. Gentilmente. Feliz.
E ele
lhe correspondeu.
- E
você lembra da pergunta que eu te fiz monge? – Perguntou ela em seu ouvido, com
um sorrindo radiante.
- Qual?
- Se
você deixaria de ser mulherengo, e você acabou por não me responder. – Ela o
fitou. – E agora vai me responder? – Perguntou sorrindo.
Ele
ficou imóvel com um sorriso na face.
Não lhe
disse nada.
Houve
um silêncio incomodador.
E o
sorriso de Sango se desfez dando lugar a uma cara zangada.
-
Moooonge? - Uma veia já saltava na têmpora de Sango.
- O que
importa é que nós nos amamos não é verdade. – Ele sorriu amarelo. Seu típico sorriso.
Mais
outra veia saltou na testa de Sango:
- Eu
sabia que você fugiria do assunto.
Ele
pegou delicadamente no queixo de Sango, a deixando surpresa, e aproximou-se.
Capturou os lábios doces dela com os seus. A beijando.
No
começo ela não se moveu por ser pega de surpresa, mas aos poucos foi se
entregando.
Foi um
beijo lento e belo. Ao afastarem seus lábios, olharam ternamente um nos olhos
do outro e sorriram.
Quando
Sango deitou a cabeça no ombro de Miroku, o monge olhou para suas costas e…
TAP!
-
Houshi hentai! Hentai!
Owari!
owari = fim.
Hei, espero que tenham gostado! ^^
Fiz essa fanfic porque Sango sempre se mostrou uma garota explosiva e que não aguenta nada calada. Personalidade tão forte quanto a força de seus punhos.
Então, acho que só faltava uma coisinha pra ela perde a cabeça com o houshi ecchi. Agora, vingança não já não sei se ela faria isso, mas mulher revoltada é capaz de tudo.
E também, Miroku apalpou e flertou Kagome tantas vezes, achei que seria justo pelo menos uma vez Sango fazer o mesmo. Pelo menos sã, porque bêbada, ela fez algo parecido quase beijando o hanyou *gargalhada*.
Pra quem quiser relembrar o momento, apenas clique aqui pra ver a cena original - em japonês - legendado em inglês e dublado.
Eu ri tanto nesse episódio, que revi as cenas voltei a rachar o bico!
Não importa quantas vezes eu assista (já decorei as falas) eu sempre caio na risada.
Esse povo bêbado é muito engraçado.
Pretendo fazer mais fanfics desse casal, e de Rin&Sesshy também. Apenas aguardem meus caros leitores.
Kissus
Ja ne
P.s.: Mereço comentários?
kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirEu amo essa fic, eu sou tipo um Miroku da vida, vivo dando "chutinhos" no traseiro dos meus amigos kkkkkkk
Eles ficam muuuuito bravos.
Não espalhe u.u
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Excluirsua safadenha xD
O.k., isso será confidencial, apesar de estar na internet e qualquer um pode ver será nosso segredo kkkkkkkkk
Adoro suas fics,os one-shots são meus favoritos!Gostaria muito que você fizesse mais desses (principalmente se for do InuYasha e da Kagome!).Você escreve muito bem!!Eu li todas as fics do Inu e da Kagome em um mesmo dia,são muito lindas,e até mesmo aqueles momentos mais ''íntimos'' ficaram bonitos,porque você os descreveu com romantismo e é bem mais agradável ler algo assim do que aquelas coisas nojentas que muita gente escreve (desculpa aí quem gosta,mas eu não curto isso!).Parabéns! *-*
ResponderExcluirXoxo <3
Claro, eu sempre está fazendo mais fanfics, eu amo isso. xD
ExcluirOooooooooh, domo arigato *.....*
Fico feliz por gostar das minhas oneshort's e por gostar do meu jeito de escrever ^.^
Ah, vc me deixou super feliz pelo seu comentário. Continue me acompanhando viu ^^
Domo arigato ^....^
AAAAAAAMMMMMMEEEEEEEEIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!KAGOME-CHAN!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirEu posso ler e reler quantas vezes eu quiser,eu,inuyekagsama, nunca vou me cansar de ler as suas fics e oneshots!!!!!!!!!!!
HHHAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!TOMA ESSA MIROKUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!SINTA O GOSTINHO DA VINGANSA HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA
A sango me assusta,ela conseguiu ser pior q o miroku o.o
só pela empolgação eu sei q é vc inuekagsama (Victoria-chan) kkkkkkkkkk
Excluirah, eu fico tão contente em saber q vc gosta tanto das minha fics q chega até reler *....*
kkkkkkkkkkkk é, ele sentiu isso mesmo.
Eu acho q a culpa foi minha de ela ter feito pior kkkkkk eu e meu amigo estavamos falando sobre isso, q eu tinha me perguntando pq meus personagens são meio pervertidos e ele disse pq eu sou meia pervertida, mas uma pervertida contida kkkkkkkkkk
Isso explica o fato de eu ler e escrever hentai, ler doujinshi hentai do Inuyasha e assistir yaoi kkkkkkkk
Kissus
Ja ne
Yoo' gomen por atrapalhar estou repassando uma tag e escolhi você pra participa,se não quiser tudo bem... aqui o link : http://otaku-de-cachecol.blogspot.com.br/2013/01/coisas-sem-sentido-o-tag-u.html
ResponderExcluiro.k., o.k.
Excluireu participo sim, fico feliz por isso ^...^