15 de janeiro de 2013

Sango Contra Ataca

Konnichiwa minna!
Estou respostado está oneshort, pra quem não sabe é a minha primeira. 
Incrível  né? 
Minha primeira oneshort é do casal Miroku&Sango, e não do InuYasha&Kagome.
E assim é a vida, sempre com contradição.
Pelo menos são do mesmo anime *risos*.
Modifiquei, não muita coisa. Corrigi uns erros, tirei emotions desnecessários, - porque não curto mais por emotion em fanfic, só se tiver em uma parte em que tiver tendo um bate-papo por sms, ou algo do tipo - descrevi melhor as cenas e etc.
Mas basicamente continua a mesma, só que aperfeiçoada.

Sinopse:
Miroku sempre teve a mania de perdi a qualquer mulher que tivesse um filho com ele, até que um dia, surpreendentemente, uma aldeã jovem e apaixonada pelo monge aceita o pedido. Isso foi a gota d'água pra Sango. E ela decide que se Miroku pode se comporta com suas maneiras pervertidas, ela também pode. Ela irá pagar na mesma moeda.
Será que Miroku dará conta?



Naraku ainda estava vivo.

E a Shikon no Tama não estava completa, faltava poucos fragmentos por isso o grupo de InuYasha continuava a busca pelo os outros fragmentos da joia. 
Só que de um modo mais pacifico...

TAP!


ou não.


- Sango me desculpe eu não pode me controlar... - se explicava Miroku indo atrás de Sango que caminhava pisando firme.
- Houshi mentiroso, tarado e sem vergonha - remusgava Sango sem para de se afastar de Miroku, se retirando da aldeia.
- Sango! - Chamava Miroku.
- Me deixa... EM PAZ! - Após desabafar (e deixar o grupo de olhos arregalados) entrou para dentro da floresta.

- O que foi dessa vez? - Pergunta Inuyasha sentado em posição de lótus; com as pernas cruzadas em frente ao corpo e os braços cruzados. 
- Ele apalpou uma garota do vilarejo - responde Kagome em um suspiro entristecido sentada em um dos degraus de madeira em frente à cabana de dona Kaede - eu não entendo como Miroku pode ser tão... baka.
Shippo suspirou enquanto pulava pro colo de Kagome:
- Ele nunca aprende.
Kirara miou e balançou a cabeça concordando com o filhote de raposa. 

Quando anoiteceu a Kagome e Sango estavam dentro de uma das cabanas preparando a comida, enquanto o resto ficava na outra cabana com Kaede vendo Miroku e a tal garota apalpada levar bronca pela velha senhora mãe desta.

- Kagome!? - chama Sango enquanto arrumava as vasilhas de arroz.
- Sim - responde ela preparando os peixes que Inuyasha havia pescado.
- Posso lhe dizer uma coisa? - Encarou-a
- Pode. O que é?
- Sabe o Miroku? - Comentou cabisbaixa.
- Sei.
- Então eu... eu gosto muito dele Kagome. - Desabafou desviando o olhar da miko da era atual.
- Eu sei.
- Sabe? - Surpreendeu-se Sango. - Mas como? Deu pra notar?
- Claro que sim.
- Todos já sabem?
- Oh, não - negou Kagome enquanto temperava um dos peixes - Inuyasha ainda não se tocou, mas Shippo é mais espertinho.
- Nossa! - Surpreendeu-se - então todo esse tempo vocês já sabiam que estava sendo boba por estar apaixonada por um mulherengo como ele? Esperando ser a única para ele?
- Ah, Sango não é bem assim...
- É assim sim, Kagome - se levantou cabisbaixa, quase derrubando o jantar. 
Por sorte Kagome segurou.
- Sango. Não se altere. Cause caiu tudo.
Sango suspirou:
- Me desculpe Kagome-chan, mas eu vou dar uma andada, sabe? - Ainda cabisbaixa, até mais melancólica do que antes, disse - Pra me distrair. Eu volto mais tarde, entre tanto não garanto chegar a tempo pro jantar. - Se retira da casa de mandeira.
- Sango... - murmura Kagome ao ver a amiga sair tão deprimida.

O pessoal jantou e nada de Sango.
O tempo foi passando e nada de Sango.

Miroku não conseguira dormi naquela noite, se culpado pelo desaparecimento de Sango.
Já era de manha, com todo se arrumando para continuarem a busca pelos fragmentos, mas Sango ainda não havia chegado. Eles ficaram a esperar.
E finalmente ela pareceu. 
Perguntaram pra onde ela tinha indo e porque demorou, mas ela agiu indiferente e não respondeu nenhuma das perguntas.

Quando eles estavam a ir embora da aldeia, a tal garota veio correndo na direção de Miroku:
- Espere!
Todos param surpresos pela a aparição da garota.
- O que foi Hitomi? - Pergunto Miroku amavelmente a ela, que corou.
- Por favor, não vai - abraçou o monge - fique pelo menos mais um pouco.
- Bem... - encarou Sango que estava furiosa -… temos que ir, então...
- Não temos não!
- Hã? - Todos encaram Sango.
Ela sorriu amavelmente para a garota e lhe disse:
- Vamos ficar mais um pouco, afinal não temos tanta presa.
- Jura?! - Os olhos da garota se irradiarão. Hitomi soltou o monge ajoelhando-se diante Sango - Domo arigato! Nem sei como posso lhe agradecer.
Hitomi era mesmo uma garota bela de cabelos negros meio achocolatado e longos, presos em um rabo-de-cavalo alto. Olhos pretos acinzentados, em um rosto delicado e inocente, como de uma criança, mas ela já tinha um corpo cheio de curvas. Um corpo de mulher. 
  
Sango percebeu que tal beleza agradava Miroku. O que a fazia se sentir incomodava, porque não havia algo nela que realmente agradava o monge. Era isso o que ela pensava.

- Ah, querido! - Hitomi voltou a abraçar Miroku. - Você vai ficar mais tempo aqui comigo! Isso é tão bom. - Fitou o monge, olhando dentro de seus olhos. - Não vou deixar essa chance passar. Estou decidida, te darei um filho! 
- Queeeee? - Todos se espantaram, principalmente Sango. 
Hitomi continuou:
- Sei que você pediu também pra minha irmã e pra metade das garotas do vilarejo… 
Uma grande gota começou a escorrer na cabeça de todos.
-… mas isso não importa! Eu te darei um filho lindo como o pai. - Acariciou o rosto do monge. Este estava chocada com a notícia dada pela garota. Ela puxou-o - vamos logo com isso fofo, quanto mais cedo melhor! 
- Mas Hitome… - dizia Miroku vendo-se cedo arrastado a "força" pra paternidade -… não acha que deve pensar melhor sobre isso? Não vejo nenhum problema em esperar. - Dizia o monge meio atormentado pela ideia de finalmente, inacreditavelmente, alguma mulher aceitar seu pedido pervertido.
E, por mais impressionante que seja, ele sentia que não estava querendo aquilo.
  
Sango olhava Miroku e Hitomi se dirigindo de volta a aldeia. 
- Quem diria, em? - Comentou Inuyasha chamando a atenção dela. - Ele finalmente conseguiu o que tanto queria. Um filho. 
Sango ficou imóvel sentido às palavras de Inuyasha ecoar em sua cabeça: um filho… um filho… um filho!
Um filho de Miroku. Mas não com ela, e sim com outra
Ela ficou novamente cabisbaixa, deixando seu cabelo cair sobre seus olhos não deixando vê-los.
Kagome a olhava daquele modo, sentindo-se deprimida pela a amiga. Amaldiçoou Inuyasha por ter dito aquilo. De que maneira? Assim: 
- Inuyasha?! 
- Hm? 
- OSUWARI! 
  
O kotodama se iluminou e novamente o hanyou foi de cara no chão.
  
oOoOooO Mais tarde... oOoOoOOoOoOo 
- Sango! - Chamava Inuyasha 
- Sango! Onde você está? - Gritava Kagome. 
- SAN-GO! - Berrava Miroku. 
  
Todos estavam procurando por ela dentro daquela floresta fechada na escuridão da noite. Se separam pra ter mais chance de encontra-la e mesmo assim não encontraram.
Voltaram para o vilarejo decepcionados pela falta de resultado da busca, e com esperanças que ela poderia ter voltado pra o vilarejo. Mas não tinha retornado. 
Já se fazia um dia que não tinham sinal de Sango.
Kirara estava afoita, impaciente. A pobre gata miava tristemente, com suas orelhas caídas. Cabisbaixa.
Mas pelo fato da taijiya (exterminadora de youkais) não ter levado sua leal nekomata, ela não teria ido muito longe e voltaria.
Tomara.

Todos estavam dormindo. Finalmente se renderam ao sonho. Menos Miroku e Kirara, que não pregaram os olhos e ficaram a procurar Sango na madrugada. 
  
Quando voltaram de sua busca, o sol já tinha nascido. E sentada em um dos degraus da cabana de madeira de Kaede estava a taijiya, encarando Miroku, enquanto tomava chá. Sem expressão alguma em seu belo gosto.   
- Ah, Sango… - Suspirou o monge aliviado indo na direção dela. - Desse modo você me mata do coração. Onde estava? O que aconteceu? - Ele tenta abraça-la, mas ela desvia.
Seu rosto se ilumina quando Kirara pula pro seus braços, até deixa a xicara do seu lado para pegar a felina e a deixa-la em seu colo.
- Desculpa, te deixei preocupada? – Perguntou ela a sua gata, a acariciando.
Miroku ficou a olhando com os braços abertos, imaginando o quanto queria estar no lugar de Kirara. Suspira pesadamente. 
- Você ainda tem a cara de pau de me pergunta "o que aconteceu?" – Finalmente ela dá atenção ao monge, mas não da maneira que ele desejava.
Kirara salta pro chão, ao ponto em que sua dona se levanta com a xicara de barro. Furiosa, Sango jogou o chá quente na face do hentai, que sentiu queimar enquanto gemia de dor.
- Quantas garotas você pediu pra que tivessem um filho teu? Ah, vamos ver, hm... - fez tom sarcástico -… Kagome. A Kagome, Miroku! Você pediu pra ter um filho com ela! Por quê? Deve ter achado ela bem gostosa, né?! 
- Sango... - se surpreendeu com o linguajar um tanto "improprio" dela. – Isso foi há muito tempo, quando acabei de conhecer a senhorita Kagome, mas somos apenas amigos.
- É isso mesmo! - Berrou ela. – Você mau acaba de conhecer uma mulher e pronto! Já a pede. Estou farta de te ver flertar com um bando de mulher! Falando em flertar… me diz, você e Hitomi já fizeram uma reserva pra cegonha?
- Por que me está tratando assim? - Pergunto ele sem compreendê-la.
- "Por quê?" Porque é isso que você… - sua voz começou a ficar rouca e mais difícil de se pronunciar. Ela estava com seus olhos já marejados - … porque você… - começou a soluçar entre seu choro - … você, não… me respeita! Nunca pediu pra ter um filho comigo! - Se entregou as lágrimas e caiu no choro.
Ele foi abraça-la e ao envolve-la em seus braços sentiu um forte cheiro de álcool.
Sango está bêbada, concluiu em seus pensamentos, o cheiro de sake está tão forte nela. Com certeza deve ter bebido por todo esse tempo que esteve sumida, inclusive nesta manhã. 
Voltou a falar:
- Sango você tem que ir se deitar…
- Eu nãooo! - Se soltou dos braços dele, tentado se manter em pé apontado pra ele, Cada vez mais ela se sentia tonta. O Álcool finalmente estava voltando a fazer efeito, ela conclui em seus pensamentos. – Você é um pervertido! - Deu uma gargalhada. - Quer que eu vá deitar só pra se abusar de mim, né?
- Isso jamais Sango. - Falou com a face séria.
- Ah, tá… sei… finjo que acredito. - Riu de sua própria ironia. Ela perdeu o equilíbrio, porém Miroku a pegou antes que caísse.
Ele perguntou se ela estava bem, e ela respondeu com um sussurro em seu ouvindo com uma voz roca e sedutora:
- Faça amor comigo, houshi-sama…
- Sango… - se surpreendeu.
- Me leve lá pra dentro e me faça sua, Miroku. - Lhe clamava enquanto acariciava suas costas. Sussurrou bem fraco. - Me ame.
- Eu… - respirou fundo lutando contra seu desejo de tê-la. Ele a desejava mais que tudo. Mas não daquela maneira. Não apenas seu corpo cheio de curvas, mas também seu coração sensível. Ele precisava que ela se entregasse de corpo e alma. Saber o que ela sentia por ele. -… não posso.
Ela se soltou dele com o rosto repleto de fúria e magoa:
- Não sou atraente o suficiente pro seu agrado, monge?
- Sango… - foi tentar acalma-la, mas.…

TAP!

- Fique longe de mim! - Disse ela após o tapa que dará nele. - Porque não vai se esfregar na Hitomi, hã?  Vou procurar um homem de verdade. - Virou-se e começou a caminhar.
- COMO? – Ele sentia o misto de espanto e raiva. Espanto pela a atitude repentina da morena. Raiva pela ideia de só imagina-la com “um homem de verdade”. 
- É isso mesmo que você ouviu. Tchau, Miroku.
- Em! Sangoo! Espera ai! Que negocio é esse de vai “procurar um homem de verdade"?
- Você vai ver! - E saiu correndo lá pra onde estava os aldeãos.
- SANGO!

Dentro da cabana, Inuyasha despertou com o gritou de Miroku, mas por sorte não havia despertado Kagome que dormia gostosamente. Ele admirava-a dormindo.
- SANGOOO! - Mais um grito de Miroku.
- Hum... - Kagome se mexeu e abriu os olhos lentamente. 
Maldito seja você Miroku, pensava Inuyasha aborrecido pelo monge ter acordado sua Kagome de seu sono.
- Inuyasha… - chamou ela.
- Hm?
- O que é que está acontecendo? Por que toda essa gritaria?
- Miroku e Sango. – Disse simplesmente.
- Ela chegou? - Pergunto feliz.
- Sim. E pelo visto ainda não se acertou com Miroku.
- Ah… - ela compreendeu -… Miroku não tem jeito mesmo, né?
- Keh! O que você esperava de um pervertido? - A encarou ainda com mau humor. Xingando Miroku mentalmente por ter despertado Kagome com seus meros problemas. 
- Não sei. - Ela finalmente percebeu a cara fechada do hanyou. - Por que está assim Inuyasha?
- Assim como?
- Mal-humorado.
Ele corou ao lembrar que o motivo era ela. 
Virou a cara fingindo não está morrendo de vergonha e disse:
- Keh! Não te interessa!
Ela disse simplesmente:
- Osuwari.
O kotodoma se ativou e o hanyou foi de cara no chão.

Antes mesmo de alcançar os aldeões, Sango acabou desmaiando no meio do caminho caindo em no sono. Miroku a pegou nos braços e a levou de volta para a casa de madeira da Kaede.
Passou-se dois dias depois de todo aquele incidente.
Sango andava de um jeito um tanto estranha; mexendo mais os quadris enquanto andava, dando a impressão que rebolava. Piscando para desconhecidos que babavam pela morena e lhe levavam flores à espera de sua atenção, e ela apenas lhes dava um sorriso que desarmava qualquer guerreiro.
Miroku se via cada vez mais irritando com a situação enquanto seus amigos só assistiam. Ciúme. O sentimento que todos do grupo estavam acostumados a ver em Inuyasha pela Kagome, que fazia o hanyou enlouquecer, agora viam no houshi pela a taijiya.

Naquela noite Kagome, enquanto preparava os peixes na cabana da senhora Kaede, conversava com Sango sobre suas novas “atitudes”. Pois parecia que só Kagome conseguia ver que através daqueles sorrisos que a exterminadora dava para os aldeões, havia uma certa tristeza em seu olhar.
- Não tenho nada Kagome-chan. – Dava sempre essa mesma resposta a todas as perguntas que Kagome fazia pelo seu novo comportamento. Sempre desviando o olhar.
Kagome lhe sorriu e se sentou ao lado da amiga:
- É por causa do Miroku, não é?
Sango não lhe respondeu, apenas ficou a encarar a parede de madeira.
- Não acha que deveria ir falar com ele?
Ela meneou a cabeça em negativo como resposta.
- Você acha que se comporta como ele vai fazê-lo mudar?
Sango a fitou, abrindo a boca para falar, mas nenhuma palavra saiu.

OooOoOoO No outro dia… OoOoOOoOooOooo
- Ah! – Um grito masculino foi ouvido por Kagome que acabou sendo acordada por isso.
Assustada ela se levantou do futon, saindo da casa de madeira para ver o que acontecia lá fora.
Lá estavam Shippo, Miroku e até mesmo Kirara boquiabertos.
Inuyasha estava mais que ruborizado de tão vermelho e Sango estava com um sorriso sem jeito, coçando a cabeça sem jeito.
Kagome já vira aquele sorriso.
Só que no monge.
Algo estava muito errado ali.
- San-san-sango… – balbuciou o hanyou virando a cabeça tremulo para encara-la.
- Gomen ne, Inuyasha – desculpou-se ela ainda com aquele sorriso.
Aquele sorriso que atormentava Kagome, pois já vira muitas vezes em Miroku após aprontar algo.
Isso deixou a colegial mais curiosa e temerosa.
Inuyasha deu uns três passos pra trás se distanciando da exterminadora.
- Quem foi que gritou? – Perguntou a miko da era atual.
Todos olharam pra ela.
- Foi o Inuyasha – respondeu Shippo corando.
Isso preocupou ainda mais a Kagome, que saiu da soleira de Kaede ficando frente a frente com Inuyasha. E lhe perguntou:
- O que aconteceu Inuyasha?
Ele ficou mais vermelho, se for possível, e desviou o olhar.
Ela olhou para os outros atrás dele e eles também desviaram o olhar. Então ela fitou Sango e está fez ojigi (reverência oriental de se inclinar para frente) e lhe disse:
- Gomen ne, Kagome-chan. – Voltou a olhar o Inuyasha e fez novamente o ojigi. - Gomen ne, Inuyasha… pelo susto.
- Só pelo susto? – Perguntou Miroku indignado e chocado.
Ela piscou e confirmou:
- Só pelo susto. – E saiu dali indo na direção dos aldeões.

Todos ficaram a mirando se distância com os olhos arregalados.
Kagome teve certeza em seus pensamentos, apesar de não presenciar a cena que comprovava suas suspeitas, ela sabia: Sango estava agindo igual à Miroku.
- Mas o que aconteceu? – Kagome voltou à pergunta. – Por que o Inuyasha está vermelho?
Ninguém respondeu.
Então, nervosa, Kagome anda em direção a Miroku e lhe questiona:
- Você sabe de alguma coisa Miroku?
- Ah, veja bem… – tentava se fugir da pergunta.
Até que Shippo - aparentemente o mais corajoso do grupo naquele momento - finalmente respondeu:
-  Nos estávamos falando de como pegar mais fragmentos até que do nada Sango-chan… apalpou o Inuyasha, igual o Miroku faz com as garotas. Pronto! Falei!
- QUEEEEEEEE? – Surpreendeu-se Kagome. E depois olhou Inuyasha com fúria.
O hanyou sem entender perguntou:
- O que foi?
E levou um…:
- Osuwari!

E foi de cara no chão, como esperado.
Levantou a cabeça:
- O que eu fiz Kagome?
Ela se aproximou dele e se inclinou, apoiando as mãos em seus joelhos para encara-lo melhor no chão:
- Nada.
- E então…? – questionou o hanyou.
- Por isso mesmo. Por que não a impediu, seu sem-vergonha!
- Eu fui pego de surpresa, baka! Eu ia adivinha que ela iria fazer isso?
- É verdade, – concordou Shippo. – da Sango a gente nunca imaginaria isso.
Miroku se aproximou do hanyou ainda espatifado no chão e disse:
- Eles tem razão Kagome-sama, como adivinharíamos? E o pior; por que ela escolheu o Inuyasha e não a mim?

Todos caíram de lado, incrédulos.

- Miroku seu BAKA! – Irritou-se Kagome. – Ela fez isso pra te deixar com ciúmes!
- Ciúme? – Repetiu o monge.
- Claro que sim. – Confirmou a colegial. – É por isso que ela tá agindo assim durante todos esses dias. Porque você finalmente conseguiu uma garota que aceitasse te dar um filho, e isso foi a gota d’água pra Sango-chan!
- A Kagome tem razão. – Apoiou Shippo com a Kirara movendo a cabeça em “sim” pra tudo que Kagome dizia.
- Ah, então é por isso. – O monge ficou pensativo como se tivesse encaixando as coisas mentalmente. – Tem razão Kagome-sama. Não concorda Inuyasha?
- É, isso faz bastante sentido, mas porque justo eu tinha que ser a vitima? Me sinto tão vulnerável agora…

*Gota gigante em todo mundo*

- Houshi-sama. – Surge Hitomi, correndo. – Venha, eu fiz uns doces pra você.
Miroku diz a Kagome:
- Eu vou dispensar Hitomi do melhor jeito e depois vou falar com Sango.
- Faça isso. - Sorriu-lhe Kagome, fazendo positivo com os polegares.
O monge se foi sorridente olhando seus amigos, até alcançar Hitomi e sair com ela.
Inuyasha se sentou em posição de lótus, e ele e Kagome ficaram a olhar os dois se distanciarem.
- Mas que baka esse monge. – Disse o hanyou. – Não era óbvio que ele não podia ficar com as duas?
- E a Sango então? – Dizia Kagome. – Ela deveria dizer logo que ela o amava, em vez de ficar guardando esse sofrimento só pra ela. Será que ela não viu que ele não é adivinha?
- Ele já deveria ter se declarado pra ela. Mais um pouco e ele perderia a garota por não ter coragem de se falar o que sente. Era só parar pra pensar que logo se decidiria, estava tudo muito obvio.
- E tem que ter segurança em si própria, e não ficar se diminuindo por causa da outra. – Completou  Kagome o que Inuyasha dizia. – Se você ama tem que dizer e pronto, pra que enrolar. Tem que falar pra ele “ou ela ou eu” e pronto.
- Com certeza. – Confirmou o hanyou. – e o mais rápido possível. Pra que tanta infantilidade. Beija ela e diz que ama e pronto.
- Com certeza. – Confirmou a colegial.

Shippo e Kirara olhavam pros dois e depois se entreolharam. Shippo meneou a cabeça e comentou:
- Ó quem fala.
Kirara concordou
Inuyasha e Kagome o olharam e depois se entreolharam e sem entender perguntaram:
- O que você quis dizer com isso?
- Nada não. - Respondeu Shippo entendiado, como Kirara que suspirou.
Kagome e Inuyasha voltaram a se entreolharem sem entender nada.

Mais tarde, Miroku encontrou Sango na beira de um rio e sorrindo sentou-se ao seu lado.
- Se veio me dar uma bronca pode esquecer. – Disse ela sem fita-lo, enquanto ele se sentava. – Você já fez a mesma coisa, ou melhor, faz a mesma coisa. – Cruzou os braços.
- Tem razão Sango, por isso mesmo eu não vim dar bronca. Vim te dizer que não quero ter filho com outra mulher a não ser você.
Sango ficou estática e por um momento eles ficaram em silêncio.
O que foi isso? Ela pensava sem acreditar no que seus ouvidos haviam captados.
A brisa moveu as vestes e os cabelos de ambos, levando pétalas de sakuranos consigo e fazendo o único som ali.
Sango quebrou o silêncio:
- Es-es-está mentindo. –  Ela se negava a acreditar.
- Te juro que é verdade. Até dispensei a Hitomi. Dispenso qualquer mulher por você.
- Ah, é? – Virou-se ela para encara-lo. – Então por que pergunta pra qualquer mulher que tenha um filho seu? E por que me rejeitou naquela noite?
- Sango, você estava fora de si. Se tivéssemos dormindo juntos naquela noite eu só teria tido o seu corpo e não é assim que eu a quero. Eu a quero por completo.
- Miroku…

O gramando se moveu suavemente com outra brisa e um casal de passarinhos pousaram em um galho da árvore em que eles aproveitavam a sombra.

Miroku pegou nas mãos da exterminadora e fitando seus olhos lhe disse:
- Ashiteru Sango. Te amo como nunca amei ou amarei ninguém, por isso te pedi há muito tempo que depois de tudo ter acabado; Naraku e a shiko na tama, para nós nos casarmos. Você se lembra?
Os olhos de Sango se encheram de lagrimas e ela movem a cabeça concordando.
- Lembra que você concordou?
Novamente ela meneou a cabeça em positivo.
- Você mudou de ideia?
Sango murmurou um “não” que fez Miroku sorrir.
- Você me ama Sango?
- Siiim! – Gritou o abraçando o mais forte possível.
Depois de ele avisar que estava perdendo o folego pelo o abraço, que o estava sufocando, afinal Sango era bastante forte, ela diminuiu a força e o abraçou tranquilamente. Gentilmente. Feliz.
E ele lhe correspondeu.
- E você lembra da pergunta que eu te fiz monge? – Perguntou ela em seu ouvido, com um sorrindo radiante.
- Qual?
- Se você deixaria de ser mulherengo, e você acabou por não me responder. – Ela o fitou. – E agora vai me responder? – Perguntou sorrindo.
Ele ficou imóvel com um sorriso na face.
Não lhe disse nada.
Houve um silêncio incomodador.
E o sorriso de Sango se desfez dando lugar a uma cara zangada.
- Moooonge? - Uma veia já saltava na têmpora de Sango.
- O que importa é que nós nos amamos não é verdade. – Ele sorriu amarelo. Seu típico sorriso.
Mais outra veia saltou na testa de Sango:
- Eu sabia que você fugiria do assunto.
Ele pegou delicadamente no queixo de Sango, a deixando surpresa, e aproximou-se. Capturou os lábios doces dela com os seus. A beijando.
No começo ela não se moveu por ser pega de surpresa, mas aos poucos foi se entregando.
Foi um beijo lento e belo. Ao afastarem seus lábios, olharam ternamente um nos olhos do outro e sorriram.
Quando Sango deitou a cabeça no ombro de Miroku, o monge olhou para suas costas e…

TAP!

- Houshi hentai! Hentai!



Owari!
owari = fim.


Hei, espero que tenham gostado! ^^
Fiz essa fanfic porque Sango sempre se mostrou uma garota explosiva e que não aguenta nada calada. Personalidade tão forte quanto a força de seus punhos.
Então, acho que só faltava uma coisinha pra ela perde a cabeça com o houshi ecchi. Agora, vingança não já não sei se ela faria isso, mas mulher revoltada é capaz de tudo.
E também, Miroku apalpou e flertou Kagome tantas vezes, achei que seria justo pelo menos uma vez Sango fazer o mesmo. Pelo menos , porque bêbada, ela fez algo parecido quase beijando o hanyou *gargalhada*.
Pra quem quiser relembrar o momento, apenas clique aqui pra ver a cena original - em japonês - legendado em inglês e dublado.
Eu ri tanto nesse episódio, que revi as cenas voltei a rachar o bico!
Não importa quantas vezes eu assista (já decorei as falas) eu sempre caio na risada. 
Esse povo bêbado é muito engraçado.
Pretendo fazer mais fanfics desse casal, e de Rin&Sesshy também. Apenas aguardem meus caros leitores.

Espero contar com vocês!
Kissus
Ja ne



P.s.: Mereço comentários?

8 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkk

    Eu amo essa fic, eu sou tipo um Miroku da vida, vivo dando "chutinhos" no traseiro dos meus amigos kkkkkkk
    Eles ficam muuuuito bravos.

    Não espalhe u.u

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    1. kkkkkkkkkkkkkkkkkk
      sua safadenha xD
      O.k., isso será confidencial, apesar de estar na internet e qualquer um pode ver será nosso segredo kkkkkkkkk

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  2. Adoro suas fics,os one-shots são meus favoritos!Gostaria muito que você fizesse mais desses (principalmente se for do InuYasha e da Kagome!).Você escreve muito bem!!Eu li todas as fics do Inu e da Kagome em um mesmo dia,são muito lindas,e até mesmo aqueles momentos mais ''íntimos'' ficaram bonitos,porque você os descreveu com romantismo e é bem mais agradável ler algo assim do que aquelas coisas nojentas que muita gente escreve (desculpa aí quem gosta,mas eu não curto isso!).Parabéns! *-*

    Xoxo <3

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    1. Claro, eu sempre está fazendo mais fanfics, eu amo isso. xD
      Oooooooooh, domo arigato *.....*
      Fico feliz por gostar das minhas oneshort's e por gostar do meu jeito de escrever ^.^
      Ah, vc me deixou super feliz pelo seu comentário. Continue me acompanhando viu ^^
      Domo arigato ^....^

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  3. AAAAAAAMMMMMMEEEEEEEEIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!KAGOME-CHAN!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Eu posso ler e reler quantas vezes eu quiser,eu,inuyekagsama, nunca vou me cansar de ler as suas fics e oneshots!!!!!!!!!!!
    HHHAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!TOMA ESSA MIROKUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!SINTA O GOSTINHO DA VINGANSA HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA
    A sango me assusta,ela conseguiu ser pior q o miroku o.o

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    1. só pela empolgação eu sei q é vc inuekagsama (Victoria-chan) kkkkkkkkkk
      ah, eu fico tão contente em saber q vc gosta tanto das minha fics q chega até reler *....*
      kkkkkkkkkkkk é, ele sentiu isso mesmo.
      Eu acho q a culpa foi minha de ela ter feito pior kkkkkk eu e meu amigo estavamos falando sobre isso, q eu tinha me perguntando pq meus personagens são meio pervertidos e ele disse pq eu sou meia pervertida, mas uma pervertida contida kkkkkkkkkk
      Isso explica o fato de eu ler e escrever hentai, ler doujinshi hentai do Inuyasha e assistir yaoi kkkkkkkk
      Kissus
      Ja ne

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  4. Yoo' gomen por atrapalhar estou repassando uma tag e escolhi você pra participa,se não quiser tudo bem... aqui o link : http://otaku-de-cachecol.blogspot.com.br/2013/01/coisas-sem-sentido-o-tag-u.html

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- emotions para usar:
(⊙﹏⊙✿) ヽ(o`皿′o)ノ (;¬_¬) ♥~(‘▽^人) (๑・ω-)~♥ ”
☆*:.。. o(≧▽≦)o .。.:*☆ (n˘v˘•)¬ ( ´•௰•`) (ง ◕ั⌑◕ั)ว ⁾ ᕦ(ò_óˇ)ᕤ
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