Yoo, minna-san!
Olha quem tá de volta.
Bem, eu tinha dito que seria uma oneshot, mas... eu demorei todo esse tempo tentando fazer com tudo o que tinha escrito virasse uma oneshot... mas não deu. É. A história do Nakimushi não cabe num capítulo só, tem muita coisa
Mas agora lhes trago já pra ter mais fanfics de InuYasha e Kagome pós Kanketsu-hen. Tem outra coisa também, eu vou mudar o layout do blog.
Obrigada mesmo pela votação pro nome dele e como perceberam ganhou Hiromi.
Como na cultura oriental o sobrenome vem primeiro ficou assim como no título, como Higurashi Kagome, entendeu?
Hiromi é o nome, nome dele mesmo. Nominho. Nakimushi é o segundo. Como Ana Paula.
Vamos começar?
Inuyasha e Kagome viviam pacificamente, na medida em que a
Era em que eles viviam permitia.
Sengoku foi à época mais intensa e caótica do país.
Kagome tinha estudado e sabia disso, mesmo que os livros
didáticos não comentavam que entre as guerras civis que dividiam o território,
havia além de humanos participando. Tinham youkais também. O que obviamente
tinha um lado bastante negativo, afinal a força deles era abundante. Porém ela
conhecia o ponto de vista positivo e se casara com ele.
Como efetiva sacerdotisa era ela a quem os perdidos no caos
procuravam, e com os anos o número aumentava. Protegia a aldeia de dona Kaede,
que já estava se tornando a dela.
Kagome tinha passado por tantas coisas pela viagem de Naraku
e manteve-se firme. Viu atrocidades… nada poderia abala-la. Era o que pensava. Porém
a empatia não é algo que se controla pela razão, e naquelas circunstâncias,
sendo miko, ficava mais difícil.
Antes ela simplesmente passava pelos locais para prosseguir
com a busca a joia, porém, atualmente estava com mais tempo para se afeiçoar as
pessoas.
Andava extremamente estressada o que não era bom nem para
ela, nem para a criança que carregava no ventre. Nem pro marido que já era
cheio de preocupações sem ela estar gravida.
- Kagome, você precisa dar um tempo.
Disse Inuyasha mais uma vez, enquanto eles tomavam um banho
nas fontes termais. Seus filhos vieram correndo e pularam alegres na água
quente; isso o fez se lembrar do que Shippo lhe disse uma vez, perguntando do
porquê do hanyou não entrar na água com Kagome, já que na família dele todos se
banhavam juntos. Pois bem, depois de anos ele estava o fazer.
- Dar um tempo no que?
Ele se aproximou e começou a massagear seus ombros. A miko
se arrepiou pelo toque e soltou um suspirou prazeroso.
- Seus ombros estão tensos, parece que carrega o peso do
mundo. Você não precisa fazer tudo isso, já basta o bebê.
- Eu não consigo não o fazer quando sei que precisam de mim.
Inuyasha estava cansado de saber disso. Conheci-a muito bem
e não era a primeira vez que a advertia, mas ela era teimosa, assim como ele…
talvez menos.
- Eu irei com você na próxima aldeia.
- Mas você precisa ir com o Miroku, você trabalha com ele,
lembra? Eu tenho o Jinenji, os gêmeos pra me ajudar, e qualquer coisa tem
Kohaku. Eu preciso fazer isso.
- Nunca se sabe onde Kohaku pode estar. Entenda que meu
trabalho com Miroku é muito mais fácil do que o seu, e se você não está se
preocupando com sua saúde. Eu estou.
- Você esquenta a cabeça demais.
- Keh! – Ele parou de fazer massagem e se afastou cruzando
os braços, irritado. Ela não pode evitar de rir. – É porque você está sendo
descuidada.
- Eu? Você acabou de dizer que seu trabalho é fácil. Desde
quando matar youkais é fácil? Que eu saiba as aldeias ao redor estão sofrendo
ataques.
- Ataques humanos. Não sou chamado pra isso… – ela arqueou a
sobrancelha. – Está bem! Eu sou. Mas eu me recuso, não luto contra humanos, não
me intrometo nessas guerras e você deveria fazer o mesmo.
- Eu não estou lutand…
- Estou falando em recusar o trabalho por essas redondezas.
Nem mesmo esses de curar os doentes. Falo sério.
- Prometo que só irei amanhã. É uma aldeia aqui pertinho.
Tem mulheres gravidas por lá também, eu não consigo dizer não. – Ele bufou, mas
não tentou contra argumenta. – E então descasaremos juntos.
- “Descansaremos”. – Apontou para as crianças. – Keh!
Duvido.
- Pelo menos ficaremos mais com eles.
- Falando assim faz parecer que não ficamos.
- Ficamos, mas amanhã vai ser o dia da família. Podemos ir
ver as arvores de cerejeira.
- Não. Melhor você ir dormi Kagome – e beijou-lhe a testa.
Ela deu mais uma curta risada.
- Inuyasha, essa é minha terceira gravidez, você deveria já
ter se acostumado comigo não conseguido ficar parada.
Ele suspirou.
- É… eu não sei, Kagome. Estou com uma sensação ruim.
E pousou sua larga mão sobre a pequena barriga que se
formava em Kagome, se inclinou e beijou-lhe. Ela sorriu, mas percebeu que
Inuyasha olhava para barriga muito sério, não estava deitando a cabeça para
ouvir os batimentos, o que era estranho.
Como desejava voltar a aquele instante.
A cabeça latejava, sentia o corpo quente e tinha a visão
turva. Foi tentando se levantar percebendo que o corpo estava dolorido. Pôs a
mão na temporada e ao vê-la depois se assustou, pois havia seu sangue.
Percebeu que até aquele momento estava sendo chamada.
Hideki, seu filho, a olhava assustado com os olhos marejados. Estava arranhado,
sujo, e… santo Buda, que aquele sangue em meio ao seu longo cabelo prateado não
fosse dele.
- Está ferido? – Passou seus dedos trêmulos pela nuca do
filho pequeno e foi subindo.
Ele não teve nenhuma reação de dor, não estava machucado na
cabeça.
Era sangue de outra pessoa.
Olhou ao redor.
Havia muitas pessoas.
Aquela idosa, avó que criava muitas das crianças órfãs ali,
a garotinha que lhe trouxe flores num outro dia, o jovem e gentil rapaz que
desejava se torna um grande samurai, a gravida que lhe implorou para que viesse
hoje, entre tantos outros, naquele amontoado de corpos.
Aos poucos foi se lembrando que segundos atrás o clã inimigo
invadiu a aldeia, todos correram para o lado oposto e lá tinha um oni de três
metros. Para ele não importava de que clã cada humano era, ele simplesmente
passava por ali e decidiu se divertir. Atacar.
E se interessou em experimentar o gosto de um filhote de
hanyou que estava ali por perto, procurando a mãe.
Kagome viu seu garotinho correr o mais rápido que as pernas
podiam, enquanto os humanos que ficavam para trás eram pisoteados uns pelos
outros ou pelo youkai.
Um dos homens percebendo que o interesse principal do
demônio se tornou aquela criança, resolveu entrega-lo para ver se ele os
deixava em paz para fugir do outro clã que invadia a aldeia.
Sacou sua espada, gritava aos outros que apareciam com
lanças contra o menino. Kagome berrava que não o fizessem, mas eles a
ignoravam.
Senão era pro bem, seria por mal.
Com a mira certeira disparou suas flechas contra os homens e
o Oni que conseguiu se desviar ficou irritado. Correu até ela e a arremessou
longe.
Ficou tudo escuro.
Não viu os youkais gêmeos que serviam a ela e ao marido
protegerem seu filho e o Jeniji enfrentando o ogro.
Ou a cena que deixou Miyouga sem folego, lembrando do dia em
que seu mestre, InuTaisho, faleceu invadindo o castelo. Soldados sendo derrubados
em massa perante apenas um movimento da Tessaiga com ferida do vento. Porém
agora ela estava com novo dono.
Kagome não ficou acordada por muito tempo, só pode ver pares
de olhos âmbares a encarando assustados. O primeiro era de Hideki, depois chegou
os de Inuyasha.
Onde estava Izayoi? Estava bem?
Voltou à desperta apenas em sua casa, enfaixada. Ouvia a
pessoas lá fora comentarem sobre o ataque, como todos foram pegos de surpresas.
Como imaginariam que o clã aparecia no mesmo dia em que onis
andavam pelos arredores?
Talvez saíram de suas tocas pela confusões que as guerras
aos arredores causavam?
Olhou ao redor do quarto. Ainda estava claro, ainda daria
tempo de ver as cerejeiras.
Kaede foi quem adentrou ao ressinto.
Pelo seu rosto Kagome se desesperou e rapidamente perguntou:
- Como está o bebê? Cadê meus filhos? E Inuyasha?
A velha retraiu os músculos do rosto ainda mais. Péssimo
sinal.
Inuyasha estava com a cabeça entre as mãos sentado ao chão e
com as costas apoiadas ao poço-come-ossos. Rin e Kaede disseram para deixar as
crianças com elas, para ele se tranquilizar um pouco.
Não o conseguia.
Ele sabia que aquela gravidez seria diferente, o coração da
criança era fraco demais, era mais difícil para escutar, estava com medo de
deixar Kagome preocupada, queria transparecer segurança para ela se apoiar e
olha no que resultou?
Hideki não via hora de ir ver a cerejeiras, quando o pai
chegou do serviço dele, propôs que eles fossem logo buscar a mãe. Menino
abençoado… em parte.
Jamais viu tanto sangue vindo dela.
E lá estava seu filho mais velho vendo isso também, tendo só
seis anos. Ainda bem que deixara Izayoi em casa, assim adentrou correndo a
cabana de Kaede e ela não pode ver. Não pode demostrar desespero, tinha que se
manter otimista, ficar repetindo “está tudo bem Hideki, está tudo bem”,
enquanto Kohaku – que apareceu por sorte – cobria os olhos do menino e os tirou
dali com a Kirara.
Prometera tantas vezes que a protegeria com sua vida e quase
a perdeu em um dia. Perdeu um filho deles. Como fora tão descuidado? Como
poderia tocá-la? Como poderia voltar a encara-la?
Não sabia o que fazer.
Voltou para casa e ela ainda dormia na Kaede, começou a se
desesperar. Por que não acordava? Ainda estava fraca. Ajudou então Kaede a lhe
dar banho e troca-la.
No dia seguinte, à tarde, ela despertou e ele não estava lá.
Tinha ido ver as cerejeiras com as crianças.
Quando Kaede lhe contou seu primeiro alto foi por a mão no
ventre e nos lençóis. Não podia ser verdade, estavam limpos ainda. Então a
noticia que já fazia dois dias ali e que Inuyasha já sabia.
Ele que sempre dizia para ela não ser descuidada. E ela
sempre lhe dizendo que ele se preocupava demais… olha no que tinha dado.
Deveria ter lhe dado razão, provavelmente ele estava zangado
demais para conseguir vê-la.
Se sentia culpada até para se alimentar com tantos alimentos
que ele deixou para ela. Que cozinhou para ela. Mas senão comesse seria mal
agradecida e tinha que estar na melhor aparência possível para ver suas
crianças.
Suspirou sentido o peito pesado.
E se Izayoi ficasse a pergunta como sempre fazia sobre o
irmãozinho ou irmãzinha? O que faria?
Nisso Rin a tranquilizou, dizendo que tinha explicado já a
eles.
Pediu-a para quando eles voltassem para trazê-los lá, mas
não queria que Inuyasha percebesse, não estava preparada para vê-lo, não sabia
o que dizer.
E pensar que dias atrás ele pensava em aumentar a casa daqui
uns anos, para os três filhos terem maior privacidade. Que estava feliz por
eles terem uma vida pacifica que ele não teve na mesma idade.
Oh, céus… pelo canto dos olhos ela viu a rata-de-fogo dele.
Sentido saudade de seu cheiro, ela esticou seu braço e puxo o kimono se
envolvendo com ele. Ainda balançada chorou em silêncio apertando o kimono
contra seu rosto.
Continua…
Aqui foi o primeiro capítulo, vai ser uma fanfic curta, ok? Falando sobre o Nakimushi pequeno ou antes mesmo dele nascer, depois vou postando as oneshot da infância e de sua juventude.
É isso minna-san
Kissus
Ja ne
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