Já foi o dia dos namorados? Já! Mas eu estava ocupada, ok? não namorando *risos*
Então vim trazer uma pequena oneshot de Inuyasha para o dia dos namorados atrasado que já foi mas no amor doce ainda tá valendo
Para quem tem conta no Social Spirit:
Geralmente naquela data ela ficava irritada. Suas amigas na
escola começavam a comentar o que ela e o namorado rebelde fariam para
celebrar, e então ela começava a contar histórias de maneira mais genérica –
afinal, melhor não saberem que ela viajava no tempo e que ele era hanyou –
sobre como Inuyasha era um grande idiota por diversos motivos, e como mais uma
vez tinham brigado.
E ver os casais juntos ficava a pensar que provavelmente
jamais teria algo assim com ele, pois ainda estava em duvida de seus
sentimentos para com ela.
Mas naquele dia era diferente. Ela já sabia dos sentimentos
dele, que a amava tanto quanto.
Pousou seus dedos lembrando-se do ultimo beijo e se
perguntava se era melhor antes quando tinha insegurança e ele estava sempre ali
ao seu lado, ao alcance de uma mão, ou se tento certeza e só com a esperança
após longos meses – que se tornariam anos sem ela saber ainda – de vê-lo, de
ficar em seus braços novamente.
Conversando com sua amiga por telefone sobre assuntos
diversos, não soube como ou porquê, mas trocou o nome de alguém pelo dele.
- Seu ex-namorado? – Perguntou Eri do outro lado da linha
após um longo período de silêncio. – O que foi? O que que tem ele? – Ela parecia
mais empolgada, criando expectativas.
Kagome suspirou. Agora já o chamavam de ex-namorado dela… passaram tantas coisas juntos, e quando parecia
que estava tudo certo que definitivamente poderiam começar… ele foi embora.
Quantas vezes ela não pulou naquele poço que não se abria
mais. Ralou os joelhos, os braços. Depois de tantas lutas com youkais, já
acreditava que não, jamais iria quebrar um osso, mas com tanta insistência em
pular naquele poço caiu de mau jeito um mês atrás, por cima do próprio braço.
Se recuperou rápido. Olhava para o médico que a analisava,
se lembrando dele. O médico não tinha seus olhos âmbares, seu olhar era
profissional, Inuyasha sempre parecia estar cheio de preocupações, sempre
ficava estampado no rosto dele e lhe enchia de bronca. Era o que a deixava
contente.
É. Ele lhe daria bronca.
- Kagome…
Ergueu o rosto e olhou procurando onde aquela voz vinha.
- Inuyasha?
Chamou para ter certeza. Tinha certeza que tinha escutado
sua voz.
E logo em seguida espirrou.
- Não é bom ficar andando no frio, Kagome. – Dizia Eri. –
Vai pegar um resfriado, você sempre teve problemas de saúde, não deve abusar.
Ela deu um sorriso amarelo e uma risada forçada. Aquelas
desculpas de doenças… queria voltar a ficar “doente”.
- Mas também já ouvi dizer que quando você espirra é porque
alguém disse seu nome, e quando fala o nome da pessoa sem querer é porque ela está
pensando em você.
Não se lembra como a conversa terminou, mas aquilo ficou em
sua cabeça.
Será possível que…?
Olhou para céu. Quando aqui fazia sol, lá estava sol, quando
aqui fazia frio, lá também o fazia. Então será que ele estaria vendo o mesmo
céu que ela? Seus pensamentos estariam se encontrando naquele imensidão negra?
Abaixou o olhar. Não queria só os pensamentos, mas… já
estava bom pra começar.
Da mochila tirou seu cachecol e se envolveu nele. Se esforçou
para lembrar da rata-de-fogo. Certamente esse cachecol não era tão quente
quanto.
Voltou à caminha sozinha entre aqueles felizes casais. Não
era um bom dia para se lembrar dele.
Então sentiu o calor que estava vivo em sua memória, mas que
não estava tão acostumada a receber daquela maneira. Sentiu sua presença, os
braços dele passar pelo seus ombros e a envolve-la, ele ficando logo atrás de si.
E ouviu mais uma vez sua voz, satisfeita, pronunciar seu nome:
- Kagome…
Por um instante perdeu o fôlego, incrédula foi se vivar para
olhar o rosto que desejava mais do que tudo ver, decorar, tocar e não esquecer.
Não deixar o tempo apagar.
- Inu… – se virou –…yasha?
Mas não havia ninguém lá.
Estava frio. Não tão frio para Inuyasha que era um hanyou,
mas ainda assim, estava frio.
Acordou percebendo que havia pegado no sono na arvore
sagrada.
Sentia um aperto no peito, que ao mesmo tempo bom e ruim,
angustiante. Uma sensação nostálgica, e olhou para sua mão. Era como se tivesse
acabado de tocar em algo quente.
Dormira e sonhará com ela, mas o toque pareceu-lhe tão real…
- Um sonho?
Boa noite!!
ResponderExcluirPassam-se anos e anos e eu não consigo abandonara INUYASHA!! Love forever esse mangá e anime... Mudando de assunto: Espero que não se importe em participar desta TAG: The Libster Award, pois Indiquei o seu blog. http://www.leituracomchocolate.com.br/2015/06/tag-liebster-award.html#more
Att. Geisiana C. Souza
sim, Inuyasha é como um amor eterno ♥~(‘▽^人)
Excluirok, participo sim
Muito lindo. Você escreve muito bem, de forma suave e cativante. Fiquei completamente hipnotizada durante a leitura *-*
ResponderExcluirInuYasha e Kagome são o melhor casal de todos os tempos!
É impossível enjoar ou esquecer a história, por mais tempo que se passe...
Fico extremamente agradecida por saber que gostou
ExcluirMuito obrigada
E sim, Inuyasha e Kagome são o melhor casal de todos os tempos e impossível enjoar do animê, do mangá, deles, de tudo naquele mundo q Rumiko-sensei criou
Kissus
Ja ne (*≧▽≦)ノシ))