12 de fevereiro de 2015

Watashi no Akari - Capítulo I

Yoo, minna-san!
Quem é? Quem é?
Kagome_chan *risos*
Faz bastante tempo que não dou as caras por aqui, não é verdade?
Mas veio chega de novidades começando com essa postagem
Ok, depois dessa vou me tratar.
Vim aqui pra postar fanfic de... dois capítulos? Sim, dois capítulos.
Pós Kanketsu-hen!
Não se preocupem com a demora de postar o próximo capítulo porque está curta fanfic já está encerrada, ok?

Eu já havia postado o prólogo dessa fic, mas irei comentar sobre ela de novo pra quem é novo aqui ou não se lembra mais.

Sinopse:


Minha Luz

Watashi no Akari

Minha Luz

Capítulo 1

Eu, minha mãe, meu pai e meus outros cinco irmãos, tomávamos banho juntos naquela tarde ensolarada.
Estava extremamente quente. Passamos a tarde inteira lá, nos divertido.
Tinha meus seis anos de idade. Entre meus irmãos só havia minhas irmãs gêmeas mais velhas que eu, com seus 9.
Nós usávamos apenas roupas de baixo, enquanto pulávamos do alto da cachoeira. Minha mãe nem se importava mais, com tantos filhos ela aprendeu a se preocupar menos e relaxar conosco. Meu pai sempre foi tranquilo.
Kagome-sama passou mal naquele final de tarde, piorando durante a madrugada. Inuyasha-sama andava de um lado pro outro enquanto eu, minhas irmãs e meu pai tentávamos acalma-lo.
Os filhos deles eram muito pequenos, ficaram assustados com os gritos da mãe. Então Rin-san levou eles e meus irmãos para brincar.
Rin-senpai era muito bonita com seus 16 anos.
Naquela minha idade ela foi minha primeira paixão platonica, e de todas que eu tive… a mais impossivel. Sorte a minha que nem chegou há durar cinco meses essa paixão. Imagina se Sesshomaru-sama descobrisse?
- Acalme-se Inuyasha, você já viu isso acontecer umas três vezes, lembra? – Disse meu pai ao meu tio de consideração.
Meu tio rosnou e eu e minhas irmãs nos assustamos.
- Você passou por isso seis vezes! E ficou nervoso em todas elas! Sua mulher estava parindo bebês humanos, e não crianças hanyous com youkis e poderes espirituais. Tudo misturado! – Meu tio gritava movendo os braços exaltado.
Estava dando medo, e meu pai recuou sorrindo amarelo.
Ouvimos um som de um bebê chorando e ninguém conseguiu segurar meu tio, que abriu a porta desesperado gritando por minha tia:
- Kagome! Kagome! Céus, Kagome!
- É uma menina querido! – Gritava minha tia no quarto.
Como ela conseguiu reunir forças para gritar depois daquelas horas todas em trabalho de parto, não sei, mas conseguiu. Nos surpreendendo.
Ela gritava feliz:
- Temos uma linda menina!
Minha tia estava toda suada. Minha mãe lavava a pequena recém-chegada ao mundo. A bisa Kaede-sama molhava uma toalha em uma vasilha d’agua e passava o pano na testa de minha tia, que agora era beijada várias e várias vezes pelo meu tio, por todo o rosto. Ela chorava de felicidade. Meu tio também.
Com onze anos de vida eu só o tinha visto chorar quatro vezes. Essa era a quarta. Ele se emocionava a cada nascimento de um filho deles.
Não me lembro de o ver chorar depois disso. Raramente ele chora.
Naquela noite quente, minha tia deu à luz a filha caçula deles.
- Venham crianças, vejam. – Chamou minha tia, com sua filha nos braços. Nós três nos aproximamos.
- Kawaii! – Exclamaram minhas irmãs juntas, fazendo as orelhinhas do bebê se moverem, e ela começar a chorar.
- Não falem alto perto dela – disse minha tia zangada.
Concordamos nos afastando assustados.
- Calma, querida não foi a intenção delas. – Disse meu tio Inuyasha, tentando acalmar a tia Kagome. Eles meio que trocam de personalidade a cada gravides dela, e isso dura até a criança ter pelo menos três dias de vida. Ai, ele voltam ao normal. Ouvi meus pais conversando sobre isso, e neste dia eu pude comprovar.
Simplesmente acontece. É como se ambos estivessem grávidos e com os sentimentos a flor da pele. Dizem que isso acontece quando o casal é muito ligado.
- Prontinho meu amor – ele pegou a sua filha dos braços da esposa, e embalou a bebezinha até ela começar a se acalmar novamente.
- P-p-podemos ver? – Pedimos nós três.
Os dois se entreolharam e concordaram sorrindo. Nós aproximamos de meu tio que se abaixou um pouco, nos permitindo ver sua filha.
Via um bebê inocente ali. Com os olhinhos fechados, mexendo as minúsculas mãos e os pezinhos.
- Bem vinda ao mundo Akari – falou meu tio, sorrindo como um pai coruja abobado.
Ela era muito fofa. A Akari-chan. A tia Kagome caiu aos prantos de alta felicidade, nos assustados de novo. Ela fica muito emotiva após o parto.
Como poderia imaginar, com meus pensamentos ainda puros de criança, que aquele bebê que nasceu naquela madrugada de calor altissimo, se tornaria a garota mais quente e provocante que já conhecerá?
Cinco anos depois daquilo, a pequena Akari vivia me perseguindo pra onde quer que eu fosse.
Ela me idolatrava.
Às vezes, eu a levava para a cabana de Kaede, onde a velha ensinava as crianças a escrever. Eu era namorador naquela época, com os meus 16 anos. Akari nunca se dava muito bem com minhas namoradas. Não que ela não tentasse isso, é que as garotas queriam sempre passar mais tempo comigo, mas de vez em quando eu gostava de ficar com meus amigos ou com a Akari. Não é à-toa que não consigo ser modesto. Tantas garotas atrás de mim, disputando minha atenção… impossível não ser convencido.
Ela só tinha seus cinco aninhos. E meus amigos, eram outros garotos da aldeia, que elas diziam que me levariam ao mau caminho. Mal sabiam que eu que os ensinava a manha da conquista.
Minha mãe sempre se irritava com esse meu jeito… meio mulherengo. E fica a falar algo como “graças a Buda que você não tem como maldição a Kazaana da família do seu pai. Mas a sem-vergonhice…” e virava os olhos, irritada.
Via Akari delicada e ingênua como uma irmã menor. A quem eu cuidava e mimava com todo prazer do mundo. Ela era muito fofa.

Ao decorrer dos anos, nada mudou. A Akari foi crescendo, treinando com seu pai, mãe e irmãos. Eu com meus pais e irmãos. Acabei me tornando monge como meu pai, e por isso quando estava com meus vintes anos eu decide fazer uma viagem, ajudar pessoas de diferentes regiões e conhecer melhor esse mundo. Colocar tudo o que aprendi com meus pais, principalmente com meu pai, em prática.
As gêmeas já haviam viajado, uma virou monja e a outra exterminadora de youkais. Acho que o irmão mais próximo de mim em idade vai se torna um futuro exterminador também. Mas eu iria vê-lo mais tarde, se ele ainda morasse nesta casa. Eu retornaria. Todos nós. Pois continuaremos sendo uma família. Apenas estávamos abrindo as asas e voando para fora do ninho pela primeira vez, e pousaríamos de volta para descansarmos depois de nossas aventuras.

Me despedi de todos com muito abraços e com os choros de minha mãe, de minhas irmãs e irmãos pequenos, minha tia Kagome, e meu pai que meu tio xingava dizendo pra para de fungar o nariz no ombro dele. Meus primos também estavam emocionados, especialmente Junior com seus 15 anos. Ele estava emburrado e com os punhos cerrados. Me mandava ir embora ao mesmo tempo que dizia que estava abandonado a família e que deveria ficar, fazendo todos rirem. Principalmente eu e meu irmão Satouro de 17.
Nós cinco sempre fomos muito próximos: eu, Junior, Satouro, Yoshiko e Yoshimi (minhas irmãs gêmeas). Acho que isso é resultado pela gente viver fugindo no meio da noite, para irmos às celebrações das aldeias próximas.
Meus pais, minha tia Rin, a bisa Kaede-sama, meus três primos, meus quatro irmãos, amigos e vizinhos da aldeia… tinha me despedido de praticamente de todos quando já estava caminhando só pela trilha, carregando minhas coisas e meu bastão banhando a ouro, como o de meu pai.
Me despedi de quase todos.
Quase.
- Iie! – Ouvi um grito, e olhei pra cima.
Vi Akari caindo do alto de uma árvore de 3 metros vindo em minha direção de braços abertos. Estendi meus braços, e quando a peguei o seu peso e o impacto nos levou ao chão e eu bati a cabeça, ficando um curto período de tempo desacordado.
Depois comecei a brigar com ela.
- O que diabos você pensava que estava fazendo? Poderia ter quebrado o pescoço sabia?
Ela estava deitada sobre mim fazendo bico, tristinha. Se levantou encolhida, puxando pra baixo a barra do seu kimono branco rosado, que ia um palmo acima dos joelhos. Meias brancas ¾ com rendas, que tia Kagome trazia do mundo do outro do poço e guetas nos pés.
Só tinha 11 anos, e já conseguia escalar árvores tão altas assim, imaginava o que faria mais velha.
- Não vai não Akihiko-kun. – Seus olhos marejavam e ela começou a chorar baixinho. – Onegai.
Dei um sorriso. Realmente sentiria falta dela, por isso estava fugindo dessa nossa despedida.
- Eu vou voltar. – Me ajoelhei e estendi meus braços a ela. Já sentia meus olhos arderem.
Minha pequena Akari, minha irmãzinha que mais mimem. E nem irmã de sangue era.
Eu tinha tantas, mas tantas de sangue… eu sentiria falta de todas elas também. De todos meus irmãos também. De todos. Mas como não me emocionar deixando a minha pequenina de estimação? Eu iria deixa-la e não sabia até quando.
- Então me dê um abraço.
Ela correu até mim e caiu aos prantos, com as mãozinhas no rosto enquanto eu a envolvia. Eu fiquei acariciando o topo de sua cabeça, e ela pousou suas mãozinhas sobre meus ombros largos.
- Vou voltar.
- Promete? – Ela perguntou com um fio de voz tremula.
- Prometo pequena. – A abracei mais forte. – Prometo.

Voltei onze anos depois.
Parecia que o número de aldeões haviam duplicado
Para ser sincero me assustei ao ver que não tinha mudado praticamente nada meu pai. Fiquei abismado. Só tinha ficado grisalho e possuía cavanhaque.
Minha mãe também não mudou muito. Pelo visto a dieta na alimentação aqui e os seus trabalhos os mantiveram muito bem, e não me surpreenderia que os aldeões ao redor começassem a achar que são youkais, ou algo assim.
- Oh, meu menino. – Dizia minha mãe vindo me abraçar aos prantos. – Que saudades. – E logo em seguida ela me deu um tremendo golpe na cabeça. – Deveria ter escrito mais cartas pra mim, seu desnaturado! Que tipo de cria é você? Eu aqui toda preocupada…
- Mas eu escrevi pra você mãe. O Tanuki até entregava pra vocês, não é?
- Sim. Mas uma vez por mês praticamente!
- Só teve uma vez que demorei tanto assim.
Vi seu lábio inferior tremer. É… dona Sango não mudou realmente. Só parece mais madura, mas sempre tendo suas recaídas quando ficava irritada.
- Baka como pai! – E saiu correndo, mas antes é claro, me deu um chute no estomago que me jogou no chão e bati a cabeça contra a árvore.
Como é bom estar em casa.

Depois de receber abraços forte de todos, eu fui em busca da pessoa que faltava: Akari.
De acordo com meu tio Inuyasha ela tinha ido compra kimono com uma youkai, porque se fosse numa aldeia humana iria fazer o maior estardalhaço por chamar a atenção. Afinal não são muitos vilarejos onde há humanos que vem um hanyou andando pelas suas estradas, e não estranham ou não ficam assustados. Compreendo até.
Então fui no topo de uma das colinas, onde quando pequenos, plantamos a sakurano que estava enorme e forte. Descansei nela a espera da pequena Akari.
Deve estar fofa e pequena, pensei.
Fiquei olhando o céu. O movimento sinuoso que as nuvens tinham, me recordando dos acontecimentos da viagem que fiz, e mulheres que tentei seduzir sem sucesso…
Disso minha mãe não teria, de maneira nenhuma, orgulho de mim.
Mas me recordo de famílias que salvei, de crianças que ajudei a ler e escrever… isso era o suficiente.
Era o que encheria o peito de qualquer homem de orgulho. Até mesmo de minha mãe.
- Devo contar para ela sobre isso… – murmurei pensativo, sentido a brisa mover meus cabelos acastanhados. – Antes isso do que minhas aventuras… – meus olhos começavam a pesar tanto.
Bocejei. E aos poucos meus pensamentos foram se misturando, perdendo o nexo, pois eu perdia a consciência. Assim, tudo se tornou escuro.

Hm… acabei dormindo…?
Estou tãããão cansado…
Está tudo tão escuro… já anoiteceu?
Hã?… tem algo pressionando minha… boca…?
Abri totalmente meus olhos ao me dar conta daquilo, vendo uma garota de olhos fechados – seus cílios eram longos – segurando meu rosto com suas macias mãos. Tinha longos cabelos prateados. Estava com seus lábios contra os meus, para minha surpresa.
Afinal, não é todo dia que uma garota é tão ousada a ponto de beijar um rapaz dormindo, ainda mais ele sendo um monje.
Fui percebendo seu grande youki e me dei conta que era uma youkai.
Assustado, pois ela poderia lançar um feitiço ou qualquer coisa, me afastei subitamente.
Iria me jogar de lado contra no solo para pegar o meu bastão.
Iria.
Mas não o fiz, pois ela abriu seus olhos que possuíam um âmbar extremamente intenso e eu parei. Fui descendo meu olhar, vendo que vestia um kimono cheio de cores, o qual não amarrara devidamente, pois me dava uma bela visão de um decote. E maneira como estava inclinava era sedutoramente perigosa, não me dando opção de olhar para outro lugar, o decote me roubava toda à atenção.
Se ela quiser me matar, pelo menos morro feliz, pensei ainda com olhos vidrados em seu grande busto.
Ela riu e eu corei horrorizado, pensando na hipótese da youkai ler mentes.
- Hentai como sempre, Akihiko-kun.
Engoli em seco. Eu a conhecia e não me lembrava?
Malditas noites de bebedeira…
Suspirei.
Ou ela estava lendo minha mente de uma forma que até meu nome descobriu?
- Pelo visto não se lembra de mim. – Arregalei os olhos. Cacete, ela lê mesmo mentes! Tampei minha testa com as mãos rapidamente como se assim pudesse interromper sua leitura mental. – E se está pensando que leio mentes, está estupidamente enganado. – Corei constrangido pelo “estúpido”. – Ainda bem que não leio! Porque a sua mente deve estar carregada de tantas malicias – e me olhou com um sorriso cruel.
Me arrepiei. Obviamente ela percebeu o jeito que eu a olhava, ou melhor, pra onde eu olhava.
Quem raios é está criatura?
- Não tenho culpa de você ser tão transparente. – Sua feição se fechou. – Fiquei durante tanto tempo te esperando e você não consegue se dar conta de quem sou? Será que mudei tanto? – Olhei para os lados, confuso. Ela suspirou girando os lindos olhos. Voltou a falar e fiquei vidrado em seus lábios com batom vermelho. – Akihiko-kun, quem afinal você está esperando nesta sakurando?
Levei um tempo pra sair do transe de seus lábios carnudos e vermelhos e me dar conta que estava falando comigo:
- Hã? Hã? Oi? – Ela arqueou a sobrancelha irritada e bufou. Coçando a cabeça sem jeito, lhe respondi finalmente. – Ah, eu estou esperando minha pequena e adorável Akari. – Acabei dando um sorriso me lembrando de como ela era fofinha.
E foi quando vi a garota a minha frente corar intensamente.
A ficha caiu naquele instante, e eu me dei conta que sou um grande idiota.
Olhos âmbares, cabelos prateados e… – olhei no topo de sua cabeça e suas orelhas fizeram um movimento sutil, um tanto fofo – orelhas caninas.
Nossa! Não havia me dado conta de nada além de seus seios e boca!

Ruborizei e bati com força na minha testa várias vezes.
Até que ela me parou pegando meu punho com firmeza, se inclinou novamente e me deu um leve beijo. Fiquei estático a olhando.
Ela me disse com um grande sorriso:
- Okairi nasai, Akihiko-kun!

Eu tinha lhe comprado bonecas de pano. Mas o que Akaria precisava mesmo era de mais faixas pra sustentar fortemente seus grandes seios.
E eu iria morrer. Era isso mesmo.
Porque quando o tio Inuyasha ver o batom da filha borrado, e minha boca suspeitamente mais avermelhada… ele me mostrara a fúria de sua Tessaiga!
Só de pensar naquilo, eu gelei na hora.
- Akihiko-kun! Akihiko-kun! Akihiko-kun! Aki… kun…! …Kun!
E desmaiei ouvindo os gritos de Akari.

Contínua...

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